Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Intoxicação experimental por monensina em búfalos e bovinos

2007; Colégio Brasileiro de Patologia Animal (CBPA); Volume: 27; Issue: 4 Linguagem: Português

10.1590/s0100-736x2007000400008

ISSN

1678-5150

Autores

Daniela Bernadete Rozza, André Mendes Ribeiro Corrêa, Juliano S. Leal, Paulo Mota Bandarra, Fabio Guagnini, Djeison Lutier Raymundo, David Driemeier,

Tópico(s)

Veterinary medicine and infectious diseases

Resumo

Sinais clínicos e lesões característicos de intoxicação por monensina foram induzidos em búfalos dosados (1 dia) com 15, 10, 7,5 e 5mg/kg de monensina. Apenas os búfalos dosados com 2,5 (1 dia) e 1 mg/kg (7 dias) de monensina não morreram. Os sinais clínicos iniciaram cerca de 6 h após dosagem com monensina e incluíram apatia, anorexia, diarréia, sialorréia, fraqueza muscular, taquicardia, dificuldade locomotora, dispnéia, distensão da jugular, decúbito e morte. As dosagens de creatinina quinase (CK) dos búfalos aumentaram acentuadamente após dosagem com monensina. As alterações macroscópicas foram ascite, hidrotórax, hidropericárdio, cardiomegalia, hepatomegalia e áreas pálidas focais no miocárdio e nos músculos esqueléticos. Degeneração e necrose de miofibras foram os principais achados histopatológicos. Por outro lado, nenhuma evidência de doença, nem mesmo alteração nos níveis de CK, foram observados nos bovinos dosados com as mesmas dosagens de monensina, confirmando observações preliminares que esses animais são mais resistentes à monensina que os búfalos.

Referência(s)