
Avaliação de métodos de manutenção da esterilidade do órgão dental humano extraído para armazenamento em banco de dentes
2017; Volume: 17; Issue: 3 Linguagem: Português
10.30979/rev.abeno.v17i3.427
ISSN2595-0274
AutoresLuciana Stadler Demenech, Flávia Sens Fagundes Tomazinho, Paulo Henrique Tomazinho, Marilisa Carneiro Leão Gabardo, Flares Baratto‐Filho,
Tópico(s)Legionella and Acanthamoeba research
ResumoA importância de um banco de dentes humanos em uma instituição de se justifica e se mostra vantajosa, uma vez que permite a máxima aproximação da realidade ao se trabalhar com o órgão extraído. Este estudo teve o propósito de avaliar métodos de manutenção da esterilidade do órgão dental humano extraído armazenado. Foram utilizados 72 dentes incisivos humanos extraídos, obtidos em clínicas de graduação e de pós-graduação da Universidade Positivo, Curitiba, PR, Brasil. Os elementos dentários foram cedidos pelos pacientes, por meio de termo de doação devidamente assinado. Após os procedimentos de limpeza e de desinfecção, 36 dentes foram esterilizados em autoclave e 36 foram somente limpos. Os dentes foram, então, armazenados em recipientes contendo o método (autoclavagem ou limpeza) ou a solução de escolha, por um período de 15 e 120 dias. Testes microbiológicos foram realizados a fim de determinar qual método ou solução de armazenamento promove a manutenção da esterilidade no tempo determinado. Melhores desempenhos foram observados quando as amostras foram armazenadas em Incidin Extra N®, formol e álcool, mesmo para os dentes não autoclavados. As substâncias em análise nos períodos propostos se mostraram capazes de impedir o crescimento microbiano. Este experimento poderá auxiliar o desenvolvimento de um protocolo de processamento e de administração do órgão dental humano extraído em um banco de dentes.
Referência(s)