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Fungos endofíticos associados a bromélias de restingas, do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, Rio de Janeiro – Brasil

2020; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 9; Issue: 7 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v9i7.4298

2525-3409

Gustavo de Andrade Bezerra, Vicente Mussi‐Dias, Pedro Henrique Dias dos Santos, Beatriz Murizini Carvalho, Tathianne Pastana de Sousa Poltronieri, Silvaldo Felipe da Silveira,

Plant tissue culture and regeneration

Ao longo da evolução, as plantas se adaptaram aos diferentes habitats terrestres e desenvolveram a capacidade de interagir com diferentes espécies de seres vivos, dentre os quais, destacam-se os fungos, e tem apresentado grande interesse biotecnológico ou científico e têm sido isolados e estudados a partir de plantas em diferentes biomas naturais. Com isso, objetivou-se identificar fungos endofíticos cultiváveis associados a Bromeliaceae da restinga de Jurubatiba, Estado do Rio de Janeiro. Duas coletas foram realizadas no Parque Nacional de Restingas de Jurubatiba (PNRJ), localizada na costa norte do estado. Amostras de folhas plantas sadias para o isolamento de fungos endofíticos foram coletadas das espécies de bromélias habitantes desta restinga: Aechmea nudicaulis (L.) Griseb. (coleta 1) e Bromelia antiacantha Bertol (coleta 2). As plantas foram coletadas de forma aleatória visando-se cobrir toda a sua faixa mais representativa. Em laboratório, sob condições assépticas, efetuou-se procedimento de isolamento de fungos endofíticos mantidos sob armazenamento e posteriormente, identificação dos fungos isolados, sob microscópio óptico. Identificou-se os gêneros fúngicos: Aspergillus sp., Bipolaris sp., Curvularia sp., Monilia sp., Nigrospora sp., Penicillium sp., Pestalotiopsis sp., e Trichoderma sp. Isolados de Bipolaris sp., Curvularia sp. e Monilia sp. foram identificados em ambas bromélias coletadas. Dentro de cada gênero, os isolados foram agrupados e caracterizados em subtipos e, com base em levantamento bibliográfico, os fungos endofíticos encontrados poderão ser estudados para diferentes fins biotecnológicos e aplicabilidade nas diferentes vertentes do conhecimento, sendo que esse foi o primeiro relato de fungos endofíticos nessas espécies de bromélias.