Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Tempo na Índia antiga

2017; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS; Volume: 21; Issue: 30 Linguagem: Português

10.53000/cpa.v21i30.2677

ISSN

2178-3004

Autores

Ethel Panitsa Beluzzi,

Tópico(s)

Indian History and Philosophy

Resumo

Podemos dizer que a história da Índia é permeada pela investigação do que é o “eu”, e essa investigação ontológica e metafísica, na maioria das vezes, desenvolveu-se em uma multiplicidade de práxis. Entretanto, entre quase todos os desenvolvimentos filosóficos relacionados com essa questão, um conceito permanece central: o conceito de saṃsāra. Etimologicamente, saṃsāra une as palavras sama (igual/mesmo) e sarati (flui), isto é, significa um “contínuo fluir”. Considerando os meandros da causalidade, seria então possível ir além da existência condicionada, agora entendida como “contínuo vagar”. O tempo, dessa maneira, não é entendido como uma finitude necessária: ele se torna uma continuidade inescapável.

Referência(s)