Artigo Acesso aberto Revisado por pares

A paisagem rural romana e alto-medieval em Portugal

1998; Coimbra University Press; Volume: 37; Linguagem: Português

10.14195/1647-8657_37_4

ISSN

1647-8657

Autores

Jorge de Alarcão,

Tópico(s)

Archaeological and Geological Studies

Resumo

Resumo: Distinguem-se três níveis de aglomerados populacionais no Portugal romano; cidades, vici e aglomerados de terceiro nível (<castella e aldeias).Se a aldeia parece não ter existido em algumas áreas (por exemplo, no Alentejo), é visível noutras regiões.Quanto ao povoamento disperso, distinguem-se villae, granjas e casais, a que correspondem diferentes tipos de edifícios e diferentes propriedades.A villa teria, no Sul, cerca de 200 hectares (sem prejuízo de, a partir dos fins do séc.I d.C. e, sobretudo, no Baixo Império se terem constituído fundi mais vastos) e, no Norte, talvez 75 a 100 hectares.As granjas seriam propriedades de 10 a 50 hectares, também maiores no Sul do que no Norte.Os casais teriam propriedades de ordem dos 2/3 a 10 hectares.Apresenta-se uma proposta que permite identificar, a partir da área actual de dispersão dos achados superficiais, o tipo de edifício ou aglomerado subjacente.Analisam-se algumas áreas, procurando interpretar a paisagem em função destes parâmetros.Conclui-se com uma análise do sentido da palavra villa nos documentos da Alta Idade Média.Résumé: À l'époque romaine, il y avait, au Portugal, en plus des villes et des vici, des petits village s.Ils ne sont pas visibles dans toutes les régions.Dans le sud, le village n'existait pas: il n'y avait que des villes et des vici.Au contraire, dans le nord du pays, le village est visible.Le peuplement rural dispersé se composait de villae, fermes et de modestes

Referência(s)