Artigo Revisado por pares

Qualidade industrial e resistência à helmintosporiose e à fusariose em triticale, trigo e centeio

1993; Embrapa Informação Tecnológica; Volume: 28; Issue: 5 Linguagem: Português

ISSN

1678-3921

Autores

Andréia Mara Rotta de Oliveira, Augusto Carlos Baier,

Tópico(s)

Genetics and Plant Breeding

Resumo

No Sul do Brasil, onde as adversidades climaticas dificultam o cultivo de cereais de inverno, o triticale constitui uma cultura alternativa. Apresentam-se os resultados do teste de microssedimentacao (MS) com sulfato-dodecil-de-sodio, de indice de queda (IQ) (Hagberg Falling Numbers), e da resistencia a fusariose ( Fusarium graminearum ) e a helmintosporiose ( Bipolaris sorokiniana ), em 19 genotipos de triticale, tres cultivares de trigo e uma cultivar de centeio, avaliados em quatro epocas de semeadura, em 1989, em Passo Fundo, RS. O Centeio BR-1 apresentou a melhor resistencia a helmintosporiose e a fusariose, seguido pelos genotipos de triticale, TCEP 863, PFT 887, IAPAR 23-Arapoti, IAPAR 38-Araruna, CEP 22-Botucarai, PFT 8913, CEP 25, PFT 8812, TCEP 852, PFT 8613 S, PFT 882 e PFT 8811, que apresentaram a melhor resistencia a helmintosporiose, e, por PFT 8812, PFT 8913, CEP 25, PFT 882 e Triticale BR-2, que se destacaram pela menor suscetibilidade a fusariose. As tres cultivares de trigo apresentaram os valores do IQ e da MS mais elevados, enquanto que o centeio apresentou valores intermediarios e os genotipos de triticale foram considerados deficientes. Na media, nas semeaduras mais tardias, melhorou a qualidade industrial do grao.

Referência(s)