
Alergia alimentar: reações e métodos diagnósticos
2013; Volume: 4; Issue: 2 Linguagem: Português
10.14295/jmphc.v4i2.170
ISSN2179-6750
AutoresRhaíssa Evelyn Moraes Ramos, Nilza Rejane Sellaro Lyra, Conceição Maria de Oliveira,
Tópico(s)Food Allergy and Anaphylaxis Research
ResumoAlergias alimentares são comuns e estão se tornando um problema de saúde por gerarem um impacto negativo na qualidade de vida. Caracterizam-se por um conjunto de manifestações clínicas consequentes de mecanismos imunológicos decorrentes do contato com determinado alimento. O presente estudo teve por objetivo apresentar uma revisão sobre a alergia alimentar e apontar os exames laboratoriais utilizados no diagnóstico. Esta revisão bibliográfica contou com 46 publicações entre 1990 a 2012, obtidos das bases Medline, Lilacs e SciELO. Os alimentos mais citados como causadores de alergia são: leite, ovo, amendoim, castanhas, frutos do mar e soja, sendo os principais alérgenos de natureza proteica. Para evitar a alergia alimentar, a mucosa intestinal precisa estar íntegra. As reações podem ser IgE-mediadas, não-IgE-mediadas ou mistas. Quanto aos métodos diagnóstico, eles podem ser in vivo com o teste cutâneo e os de provocação oral, ou in vitro, os quais medem a IgE sérica específica, a IgG, ou os basófilos ativados no sangue. A alergia alimentar é um problema não resolvido devido ao incompleto conhecimento sobre sua patogênese. Necessita de anamnese adequada onde os mecanismos imunológicos e os alimentos envolvidos serão apresentados. O padrão de referência atual para o diagnóstico é o teste de provocação oral duplo-cego controlado por placebo. Apesar de mais dispendiosos, os exames laboratoriais vêm se mostrando uma alternativa eficaz no diagnóstico de alergia alimentar. Porém, mais incentivo ainda se faz necessário.
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