Discriminação espectral de latossolos do Planalto Central brasileiro
1991; Embrapa Informação Tecnológica; Volume: 26; Issue: 10 Linguagem: Português
ISSN
1678-3921
AutoresEric Stoner, Ina Derksen, Jamil Macedo,
Tópico(s)Geochemistry and Geologic Mapping
ResumoImagens orbitais facilitam o mapeamento de solos na medida que feicoes nas imagens sao relacionadas com solos na paisagem. Isto tem sido amplamente comprovado na discriminacao de unidades geomorfologicas em imagens Landsat e SPOT. Porem, mapeamento detalhado, exige discriminacao de unidades de solos numa escala onde feicoes topograficas nao bastam para separacao de classes, sendo necessario um conhecimento maior das caracteristicas espectrais do solo. A capacidade de distinguir classes de solos com dados espectrais se relaciona com o comportamento espectral inerente dos componentes do solo. A discriminacao espectral de solos e especialmente apropriada no Brasil onde a cor do solo e usada na definicao de classes, notadamente como propriedade covariante com o tipo e conteudo de oxidos de ferro. Isto pode ser atingido por meio da caracterizacao de sua reflectância, agregando informacoes alem dos comprimentos de onda da percepcao humana de cor. Este trabalho investigou o potencial para discriminacao espectral de uma cromosequencia de latossolos do Planalto Central usando um radiometro de campo sensivel na faixa de comprimento de onda refletido de 380-875 nm. A comparacao de pares espectrais de solos revela os comprimentos de onda de maxima discriminacao espectral que, no caso dos dois latossolos estudados, corresponde a regiao de 450-520 nm (azul) de opacidade do Latossolo Vermelho-Escuro, rico em hematita em contraste com o Latossolo Vermelho-Amarelo, rico em goetita.
Referência(s)