Caminhos de ferro, população e desigualdades territoriais em Portugal, 1801-1930
2011; Associação de Actividades Científicas; Issue: 61 Linguagem: Português
10.4000/lerhistoria.1563
ISSN2183-7791
AutoresLuís Espinha da Silveira, Daniel Alves, Nuno Miguel Lima, Ana Alcântara, Josep Puig-Farré,
Tópico(s)African history and culture studies
ResumoA historiografia sobre os caminhos de ferro em Portugal tem analisado o seu impacto no país como um todo, dando pouca atenção à sua influência na dinâmica populacional. Este artigo defende que os caminhos de ferro estimularam o crescimento da população nas áreas servidas por esta infraestrutura, contribuíram para o desenvolvimento urbano e incentivaram as migrações internas. Porém, os seus efeitos foram desiguais, pois a ferrovia beneficiou as zonas já prósperas (Norte Atlântico), tendo uma influência negativa em regiões com maiores debilidades estruturais (Norte Interior). Além disso, não foi capaz de atrair uma significativa população migrante.
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