A PINTURA DA VIDA PROSAICA: POBREZA E ESCRAVIDÃO NAS AQUARELAS DE DEBRET
1969; Volume: 1; Issue: 3 Linguagem: Português
10.36311/1808-8473.2006.v1n3.1381
ISSN1808-8473
Autores Tópico(s)Literature, Culture, and Criticism
ResumoO presente artigo analisa duas aquarelas do artista Jean Baptiste Debret (1768-1848) realizadas no Brasil entre os anos de 1816 e 1831, chamadas Família pobre em sua casa e Negra com tatuagens vendendo cajus. A primeira delas figura um dia comum na vida de uma família pobre que sobrevive graças ao trabalho de uma escrava, e a segunda tem uma mulher negra como protagonista, uma vendedora de cajus. Ambos os trabalhos denunciam o peso do trabalho escravo na base da economia e da vida cotidiana do Brasil do século XIX, através de imagens que contrariam as noções de progresso e regeneração que permeiam os textos do próprio artista no livro Viagem pitoresca e histórica ao Brasil.
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