Carteiras de Variância Mínima no Brasil
2013; Brazilian Society of Finance; Volume: 11; Issue: 1 Linguagem: Português
10.12660/rbfin.v11n1.2013.5830
ISSN1984-5146
AutoresAlexandre Rubesam, André Lomônaco Beltrame,
Tópico(s)Monetary Policy and Economic Impact
ResumoNeste trabalho, investigamos carteiras de variância mínima no mercado de ações brasileiro, utilizando diferentes modelos de estimação da matriz de covariância, desde a simples matriz de covariância amostral até modelos GARCH multivariados. Comparamos os resultados das carteiras de variância mínima com os seguintes benchmarks: (i) o índice IBOVESPA, (ii) uma carteira igualmente ponderada, (iii) uma carteira formada através da maximização da razão de Sharpe e (iv) uma carteira formada através da maximização da média geométrica dos retornos. Os resultados mostram que as carteiras de variância mínima apresentam retornos maiores e volatilidades menores do que todos os benchmarks. Também avaliamos o desempenho de carteiras de variância mínima com alavancagem, do tipo 130/30, com resultados análogos. A carteira de variância mínima concentra os investimentos em um número pequeno de ações, com βs baixos em relação ao IBOVESPA, sendo facilmente replicáveis por investidores individuais ou institucionais.
Referência(s)