Artigo Revisado por pares

A INFÂNCIA NO CURRÍCULO DE FILMES DE ANIMAÇÃO: PODER, GOVERNO E SUBJETIVAÇÃO DOS/AS INFANTIS

2012; Volume: 8; Issue: 1 Linguagem: Português

ISSN

1809-3876

Autores

Maria Carolina da Silva, Marlucy Alves Paraíso,

Tópico(s)

Linguistics and Education Research

Resumo

Este artigo analisa as subjetividades disponibilizadas no curriculo de quatro filmes infantis de animacao produzidos pelos Estudios Disney: Toy Story (1995), Monstros S.A (2001), Procurando Nemo (2003) e Os Incriveis (2004). Com base na vertente pos-estruturalista dos Estudos Culturais, que trabalha com conceitos foucaultianos, considera-se que tais filmes possuem um curriculo que ensina determinados modos de ser considerados adequados para o publico ao qual se enderecam. O argumento desenvolvido e o de que a subjetividade infantil demandada nesse curriculo e produzida pela articulacao de diferentes tecnicas, tais como uma dupla narrativa sobre a infância (ora como monstro, ora como energia), a presenca de instituicoes educativas (como a escola e a familia) que pretendem conduzir as condutas infantis e a construcao de determinados padroes de genero. Considera-se que, ao apresentar esses elementos para falar sobre a infância, os filmes tentam controlar as condutas infantis, produzindo subjetividades governadas pela figura adulta.

Referência(s)