Afinal, que asilo é este que não nos protege?
2013; Centro em Rede de Investigação em Antropologia; Issue: vol. 17 (1) Linguagem: Português
10.4000/etnografica.2522
ISSN2182-2891
Autores Tópico(s)Migration and Exile Studies
ResumoEste artigo surge na sequência da pesquisa de campo efetuada entre 2007 e 2011, que resultou numa tese de doutoramento sobre refugiados e requerentes de asilo em Portugal. Pretende-se aqui demonstrar que existe uma significativa divergência entre o que está salvaguardado nas leis que protegem os direitos de cidadania dos refugiados e a vida de todos os dias deste "grupo" social. Salienta-se ainda que, de acordo com alguns discursos políticos e atitudes de assistencialismo social, os refugiados são percecionados, de um modo geral, como vítimas ou, pelo contrário, como oportunistas, sendo igualmente despojados do seu direito à visibilidade social e política.
Referência(s)