
“Tantas, sou só uma e sou tantas”
2012; Associação Sul-Rio-Grandense de Pesquisadores em História da Educação (ASPHE); Volume: 1; Issue: 3 Linguagem: Português
10.22456/2238-152x.31528
ISSN2238-152X
Autores Tópico(s)Urban and sociocultural dynamics
ResumoO presente artigo toma como ponto de partida o longa-metragem “O Céu de Suely”, dirigido por Karim Aïnouz (2006), e lança um olhar possível sobre alguns itinerários de gênero e de sexualidade experimentados pela protagonista do filme. O mergulho nesse filme específico é regido tanto pelo aporte teórico que sustenta esse trabalho, especialmente a teorização desenvolvida por Judith Butler em composição com os estudos foucaultianos em torno da sexualidade e do poder, como pelo recurso metodológico escolhido - “etnografia de tela”. Alguns pontos de análise são enfatizados neste trabalho: a minha implicação no ato de ver esse filme e de trabalhar com essa temática; o dispositivo da sexualidade na vida das mulheres; fragmentos fílmicos para pensar o conceito de performatividade de gênero em cena-ação. Diria que o filme em análise aponta para possibilidades de resistência e subversão e, no mesmo instante, aciona performativos de gênero e de sexualidade.
Referência(s)