A atipicidade estrutural do uso do não após a reforma ortográfica
2013; INSTITUTO FEDERAL DE BRASÍLIA; Volume: 2; Issue: 2 Linguagem: Português
10.19123/eixo.v2i2.116
ISSN2238-9504
Autores Tópico(s)Lexicography and Language Studies
ResumoCom a assinatura do Acordo Ortográfico de 1990, os substantivos compostos iniciados pelo prefixo não deixaram de ser marcados graficamente pelo hífen. Diante disso, este trabalho tem como objetivo nuclear a análise teórica sucinta da situação semântico-morfológica em que tal vocábulo, empregado como prefixo, passa a se enquadrar, valendo-se, para tanto, das disposições contidas nos principais compêndios gramaticais e do conhecimento produzido a partir de publicações nessa área de interesse. Por fim, chega-se à conclusão de que o vocábulo não passa a se posicionar como um prefixo solto em relação à sua base lexical, adquirindo independência estrutural; em contrapartida, diminuem-se as possibilidades propositadas de manejo semântico em razão da queda do hífen.
Referência(s)