
Estudo retrospectivo de 26 casos clínicos de obstrução aérea recorrente (oar) em cavalos (1997-2004)
2006; Volume: 13; Issue: 2 Linguagem: Português
10.35172/rvz.2006.v13.265
ISSN2178-3764
AutoresWilson Roberto Fernandes, Enio Morr, Luís Cláudio Lopes Correia da Silva, Raquel Yvonne Arantes Baccarin,
Tópico(s)Microbial infections and disease research
ResumoFoi realizado um estudo retrospectivo de 26 cavalos portadores de obstrução aérea recorrente(OAR), examinados no Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária eZootecnia da Universidade de São Paulo, entre dezembro de 1997 e novembro de 2004.Durante esse período foram atendidos 3101 animais (eqüinos, asininos e muares), dos quais182 apresentavam afecções respiratórias (5,9%) e os casos de OAR representaram 0,8% dototal de eqüídeos atendidos. A maioria dos cavalos acometidos pela OAR (96,1%) apresentavaidade superior a cinco anos. Todos os animais eram mantidos estabulados e 76,9% delesapresentaram duração da enfermidade superior a três meses. A ocorrência de OAR não teveinfluência sazonal. A queixa comum relatada em 100% dos cavalos acometidos pela OAR foia presença de tosse crônica. Dados referentes à dispnéia, intolerância ao exercício ecorrimento nasal foram freqüentes em 88,4%, 61,5% e 60,5% dos casos de OAR,respectivamente. Ruídos anormais na auscultação torácica e taquipnéia foram dadosfreqüentemente detectados no exame físico em 88,4% e 69,2% dos cavalos portadores dessaenfermidade, respectivamente. A porcentagem de 78,5 dos 14 casos de OAR examinados porendoscopia tinha excesso de secreções respiratórias na traquéia e a diferença máxima dapressão intrapleural estava aumentada em 71,4% desses animais. A citologia do lavadotraqueobrônquico foi o exame complementar com maior sensibilidade no auxílio diagnósticodessa afecção, pois 85,7% dos 21 casos de OAR examinados apresentaram elevação nonúmero de neutrófilos; portanto, foi um importante indicador clínico de inflamação pulmonar.
Referência(s)