
CAMPESINATO, RESISTÊNCIA E EMANCIPAÇÃO: O MODELO AGROECOLÓGICO ADOTADO PELO MST NO ESTADO DO PARANÁ
2011; National University, Costa Rica; Volume: 2; Linguagem: Português
ISSN
2215-2563
Autores Tópico(s)Agriculture, Land Use, Rural Development
ResumoNos ultimos 50 anos, configurou-se o padrao tecnico e organizacional da “Revolucao Verde” e da Agrobiotecnologia, que provocaram transformacoes sociais, economicas, politicas, tecnicas e ambientais no meio rural do Estado do Parana (Brasil), gerando graves impactos ambientais, economicos e sociais. No ultimo quarto de seculo, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tem mobilizado uma grande quantidade de trabalhadores tanto na luta pela terra mas tambem organiza a luta na terra. Nestas lutas para entrar e para produzir na terra, o MST tem negado o padrao de desenvolvimento agricola existente no Pais, colocando em evidencia a necessidade da preservacao e reconstrucao da agricultura camponesa pela via da Reforma Agraria, alem de propor formas de gestao e participacao do campesinato em sistemas cooperativizados e tambem sistemas agroecologicos de producao. O objetivo deste trabalho e apresentar o conjunto dos resultados de nossa Tese de Doutorado, explicitando o conjunto de informacoes e compreensoes praticas e teoricas resultante das metodologias desenvolvidas a campo em varios assentamentos paranaenses, alem de discussoes geograficas condizentes com o desenvolvimento da agricultura camponesa, reforma agraria, e a potencialidade da agroecologia nos assentamentos rurais, temas pouco a pouco incorporados a producao academica em Geografia Agraria.
Referência(s)