Percepção de risco e medo do crime na caracterização do espaço físico e social
2010; Coimbra University Press; Issue: 52-I Linguagem: Português
10.14195/1647-8606_52-1_15
ISSN1647-8606
Autores Tópico(s)Place Attachment and Urban Studies
ResumoA existência humana prolonga-se num quadro de coordenadas espaço-temporais (Giddens, 1991), factores determinantes da constituição e do desenvolvimento das aglomerações sociais. A anomalia que nasceu com as inurbanidades e incivilidades das cidades, acentuada e solidificada no seu desenvolvimento, possibilita uma percepção realista na pessoa, de que existe e onde actua simultaneamente, estabilidade (espaços centrais e protegidos e.g., condomínios fechados) e insegurança (espaços marginais, periféricos e desvalorizados e.g., bairros). Esta dicotomia de bom-mau, vai originar imobilidade e isolamento na pessoa, inviabilizando-a de determinadas reacções comportamentais, promovendo o medo. O medo aumenta a separação espacial e vocifera a exclusão exacerbada: segregação. Ao longo deste artigo procuraremos compreender a génese da ruptura homem-meio ambiente.
Referência(s)