Síndrome das pernas inquietas: diagnóstico e tratamento. Opinião de especialistas brasileiros
2007; Thieme Medical Publishers (Germany); Volume: 65; Issue: 3a Linguagem: Português
10.1590/s0004-282x2007000400035
ISSN1678-4227
AutoresFlávio Alóe, Rosana Souza Cardoso Alves, Luiz Augusto Franco de Andrade, Márcia Assis, Andrea Bacelar, Márcio Bezerra, Francisco Cardoso, Henrique Ballalai Ferraz, Ronaldo Guimarães Fonseca, Wagner Horta, Mônica Santoro Haddad, Rosa Hasan, James Pitágoras de Mattos, Gilmar Fernandes do Prado, Geraldo Rizzo, Nonato Rodrigues, Ademir Batista Silva, Delson José da Silva, Hélio Afonso Ghizoni Teive,
Tópico(s)Sleep and Wakefulness Research
ResumoEste artigo contém as conclusões de reunião de 17-18 de novembro de 2006 do Grupo Brasileiro de Estudo em Síndrome das Pernas Inquietas (GBE-SPI) sobre diagnóstico e tratamento de SPI. Reiterou-se que se trata de condição de diagnóstico exclusivamente clínico, caracterizada por sensação anormal localizada, sobretudo, mas não exclusivamente, em membros inferiores, com piora noturna e alívio por movimentação da parte envolvida. Agentes terapêuticos com eficácia comprovada por estudos classe I são agonistas dopaminérgicos, levodopa e gabapentina enquanto que ácido valpróico de liberação lenta, clonazepam, oxicodona e reposição de ferro têm eficácia sugerida por estudos classe II. As recomendações do GBE-SPI para manejo de SPI primária são medidas de higiene do sono, suspensão de agentes agravantes de SPI, tratamento de comorbidades e agentes farmacológicos. Para estes as drogas de primeira escolha são agentes dopaminérgicos; segunda escolha são gabapentina ou oxicodona; e terceira escolha são clonazepam ou ácido valpróico de liberação lenta.
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