Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

MATHIAS JOSÉ VELHO E SEUS ESCRAVOS: O INVENTÁRIO COMO FONTE DE PESQUISA

2014; UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL; Volume: 4; Issue: 2 Linguagem: Português

10.17058/rjp.v4i2.4542

ISSN

2237-048X

Autores

Emanuele Haag, Olgário Paulo Vogt, Roberto Radünz,

Tópico(s)

Colonialism, slavery, and trade

Resumo

O inventário visto primeiramente como um documento de simples caráter jurídico-civil, quando bem analisado pode servir de base para estudos, e, principalmente, para questionamentos. O presente artigo tem como base empírica o inventário post-mortem do estancieiro Major Mathias José Velho, do Arquivo Público do Rio Grande do Sul (APERS), realizado nos anos de 1876 a 1879. É digno de atenção a relação de bens e de escravos presentes no inventário do Major; assim como a presença de notas da matrícula dos ingênuos. Esse fato é considerável haja vista que a Lei Rio Branco foi promulgada no ano de 1871, o que deixa como questão o futuro dessas crianças. Esses elementos serão problematizados no presente texto no contexto da escravidão no sul do Brasil.

Referência(s)