
Ação do extrato metanólico e etanólico de Davilla elliptica St. Hill. (Malpighiaceae) na resposta imune
2005; Springer Science+Business Media; Volume: 15; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s0102-695x2005000100010
ISSN1981-528X
AutoresIracilda Zeppone Carlos, Flávia Cristine Mascia Lopes, Fernanda Paulin Benzatti, Camila B. A. Carli, M. F. Marques, Cleso Mendonça Jordão, Daniel Rinaldo, Tamara Regina Calvo, Lourdes Campaner dos Santos, Wagner Vilegas,
Tópico(s)Essential Oils and Antimicrobial Activity
ResumoPlantas têm contribuído no tratamento da maioria das doenças. Considerando a importância terapêutica das plantas medicinais, foi avaliada a atividade imunológica dos extratos metanólico e etanólico de Davilla elliptica. Macrófagos estão envolvidos em todos estágios da resposta imune, podendo liberar componentes como: peróxido de hidrogênio (H2O2), óxido nítrico (NO) e fator de necrose tumoral-alfa (TNF-alfa). A estimulação dos macrófagos foi avaliada pela determinação de H2O2, NO e TNF-alfa em culturas de macrófagos peritoneais de camundongos na presença dos extratos da D. elliptica. IC50 foi determinado através de ensaio utilizando MTT. Os estudos fitoquímicos realizados mostraram a presença de flavonóides derivados da quercetina e miricetina entre outros compostos. A produção de H2O2 não foi muito expressiva em ambos extratos, contudo a de NO foi significativa. Os dois extratos induziram a produção de TNF-alfa, sendo que a liberação dessa citocina pelo extrato metanólico foi quase cinco vezes maior do que pelo extrato etanólico. Uma relação entre as sínteses de NO e TNF-alfa foi observada. O aumento na produção de NO está relacionado com a indução de citocinas pró-inflamatórias como TNF-alfa. Analisando os resultados, sugere-se que os extratos metanólico e etanólico de D. elliptica podem modular a ativação de macrófagos.
Referência(s)