
Classificação e perseguição: os agentes da Inquisição, os negros, pardos e mulatos em uma sociedade escravista. (Alagoas Colonial, 1674-1820)
2014; Volume: 7; Issue: 14 Linguagem: Português
10.11606/issn.1983-6023.sank.2014.97199
ISSN1983-6023
Autores Tópico(s)History of Medicine and Tropical Health
ResumoApesar de não ter sido instaurado um Tribunal da Inquisição na América portuguesa, é enganoso pensar que suas ações não tenham chegado aos Trópicos. Inicialmente foi pensado para perseguir crimes “europeus”, sendo o principal o judaísmo. Nos territórios americanos, os Agentes do Santo Ofício se reinventaram a todo momento com o tráfico do negro africano, a conquista dos ameríndios e a miscigenação por conta de seus fortes traços culturais e modos de vida. Aprenderam ali a classificar e a perseguir práticas das etnias africanas e americanas. Do mesmo modo, os escravos, forros e livres igualmente se propuseram a usar a Inquisição como ferramenta de resistência, travando em alguns momentos sua suposta maquinação efetiva e voltando-a contra os senhores brancos.
Referência(s)