A evolução da ocupação do espaço marinho do litoral catarinense pela malacocultura (1995-2005)
2010; Volume: 1; Issue: 1 Linguagem: Português
10.37002/revistacepsul.vol1.29618-28
ISSN2177-9392
AutoresAna Maria Torres Rodrigues, William Gerson Matias, Marcus Polette, Daniela Sarcinelli Occhialini, Elizabethe L. V. Micheletti, Ricardo Dalbosco,
Tópico(s)Aquaculture Nutrition and Growth
ResumoA análise da evolução do processo de expansão dos cultivos de moluscos bivalves marinhos (malacocultura) apontou problemas de natureza diversa, dentre os quais se destacam o espacial e o ambiental, caracterizando a falta de efetivo planejamento para permitir que a atividade se desenvolva de forma adequada. Este trabalho procurou demonstrar como isto ocorreu no litoral catarinense no período entre 1995 e 2005, bem como algumas abordagens sobre as equivocadas estratégias adotadas para a ocupação do espaço marinho-costeiro catarinense e possíveis consequências destas práticas. Este estudo torna-se relevante, por avaliar aspectos relacionados à conservação da Zona Costeira, inserida na Constituição Federal Brasileira como Patrimônio Nacional, bem como pela dimensão que apresenta a malacocultura em Santa Catarina, principalmente se for considerado seu processo de expansão. Dados referentes a um Projeto de Planejamento para a atividade de 1995, de um posterior Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre os maricultores e o IBAMA, de 2003, e vistorias de campo nas áreas aquícolas do Estado, em 2005, foram comparados, fornecendo as informações geradas por este estudo. Em 2005, cerca de 506 ha do espaço marinho catarinense encontravam-se efetivamente utilizados pela atividade.
Referência(s)