
O alongamento do intervalo QT na cardite reumática aguda: um enigma
2006; Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC); Volume: 87; Issue: 6 Linguagem: Português
10.1590/s0066-782x2006001900025
ISSN1678-4170
AutoresLurildo Ribeiro Saraiva, Cleusa Lapa Santos, Inês Remígio de Aguiar,
Tópico(s)Cardiac electrophysiology and arrhythmias
ResumoCorrespondencia: lurildo R. Saraiva • Avenida Prof. Moraes Rego, SN – Hospital das Clinicas – Cidade Universitaria – 50670-901 – Recife, PE E-mail: lurildocleano@hotmail.com Artigo recebido em 18/04/06; revisado recebido em 18/05/06; aceito em 18/05/06. Palavras-chave Febre reumatica, miocardite, sindrome do QT longo, doencas das valvas cardiacas. (PRi = 180 ms) e sinais de sobrecarga atrial esquerda, percebese o QTc alongado (valor medio em D2 = 0,441, maximo para a idade e sexo, 0,4201) e, mais que isso, a ampliacao desse alongamento apos extra-sistoles, com ondas T esmaecidas. Valores tao elevados para o limite superior de normalidade do QTc, como 0,450, admitidos por autores ingleses2, nao constituem, de modo algum, um fato consensual entre nos. Na sua tese de Catedra, “A sistole eletrica ventricular”, de 1949, o Professor Luiz V. Decourt1, no momento em que contemplou a apreciacao do intervalo QT na molestia reumatica, emitiu uma serie de conclusoes, apos minuciosa analise do eletrocardiograma (ECG) de 60 casos de individuos portadores de reumatismo ativo, entre eles, 35 com cardite reumatica “primitiva”. Utilizando a formula de Bazett no calculo do QT Sindrome caracterizada pelo historico de episodios de sincope e um intervalo QT longo, algumas vezes, levando a morte subita, devido a arritmia ventricular paroxistica corrigido para a frequencia cardiaca (QTc), verificou que:
Referência(s)