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Paródia e carnavalização: uma leitura do conto “Adão e Eva” de Machado de Assis. DOI: 10.5212/Uniletras.v.33i2.0005

2012; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA; Volume: 33; Issue: 2 Linguagem: Português

10.5212/uniletras.v33i2.2936

1983-3431

Rosilda de Moraes Bergamasco,

Arts and Performance Studies

p { margin-bottom: 0cm; line-height: 100%; text-align: justify; }p.western { font-family: Times New Roman,serif; font-size: 12pt; }p.cjk { font-size: 12pt; }p.ctl { font-size: 12pt; } Este artigo apresenta uma breve reflexao teorica sobre a concepcao de carnavalizacao da literatura – de acordo com a teoria bakhtiniana – segundo a qual o carnaval, mesmo nao sendo um fenomeno literario, e sim um conjunto de festividades de cunho carnavalesco, cria toda uma linguagem de formas concreto-sensoriais simbolicas que e suscetivel de transposicao para a linguagem da literatura. Para isso, analisa o conto “Adao e Eva” (2008), de Machado de Assis, cujas caracteristicas remetem as peculiaridades dos generos literarios da Antiguidade classica, como a satira menipeia, que esta impregnada de uma profunda cosmovisao carnavalesca, fazendo com que elementos opostos se combinem e se desviem da sua ordem habitual, mostrando desse modo, uma posicao ideologica do autor.