Artigo Revisado por pares

Serviço Social e agência do assistente social

2005; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA; Volume: 8; Issue: 2 Linguagem: Português

ISSN

1982-0259

Autores

Maria Helena Nunes,

Tópico(s)

Social Sciences and Policies

Resumo

Neste artigo procura-se articular de um ponto de vista conceptual os referentes que a sociedade de risco, em contexto do capitalismo desorganizado e da modernidade, comporta e que actualizam o pensar e o agir em Servico Social e suas consequencias para a agencia do assistente social. A agencia do assistente social e concebida enquanto capacidade de um sujeito reflexivo que, no acto de participar da regulacao social do Estado-Providencia, pode problematizar sobre a direccao estrategica que imprime, tendo como criterio uma teoria da emancipacao. A teoria da emancipacao permite repensar a construcao da cidadania a partir da regulacao social do Estado, a qual constitui um processo dialectico que tem imanentes constrangimentos e possibilidades de emancipacao humana. Ai se inscreve o potencial criativo da agencia, que nao e nunca um dado, ela constroi-se por entre uma incomensurabilidade de factores intersubjectivos, de natureza economica, politica e cultural.

Referência(s)