
Inovações organizacionais em política social: o caso da Grã-Bretanha
2014; Escola Nacional de Administracao Publica; Volume: 50; Issue: 3 Linguagem: Português
10.21874/rsp.v50i3.349
ISSN2357-8017
AutoresMarcus André Melo, Nílson do Rosário Costa, Pedro Luís Barros Silva,
Tópico(s)Global Health Care Issues
ResumoO presente artigo discute o modelo de quase-mercado, ou competição administrada, introduzido no sistema de saúde inglês nos anos 80 e 90. Essa experiência foi paradigmática da segunda geração de reformas dos sistemas de saúde, que emerge nesse período, e que contrasta fortemente com a chamada primeira geração, impulsionada pelo imperativo macroeconômico de controle das despesas nacionais com a função saúde. A segunda geração das reformas caracteriza-se pelo foco organizacional e microeconômico. O balanço da reforma é inconclusivo: enquanto alguns ganhos de eficiência foram conseguidos alguns aspectos continuam controversos — custos de transação maiores no novo sistema; iniqüidades entre os pacientes de GPs que aderiram à reforma e os que não aderiram —, além do fato de que os trusts desfrutam de poder de monopólio, limitando assim, os ganhos de eficiência perseguidos.
Referência(s)