
A (des)coordenação de políticas para a indústria de agrotóxicos no Brasil
2015; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS; Volume: 14; Linguagem: Português
10.20396/rbi.v14i0.8649104
ISSN2178-2822
AutoresVíctor Peláez, Letícia Rodrigues da Silva, Thiago André Guimarães, Fabiano Dal Ri, Thomaz Teodorovicz,
Tópico(s)Global trade, sustainability, and social impact
ResumoA evolução da indústria de agrotóxicos no Brasil está ligada a políticas agrícolas e industriais voltadas, principalmente, ao estímulo do consumo desses insumos. As políticas para a criação de um parque produtivo nesse ramo de atividade foram insuficientes em função de limitações das políticas de substituição de importações e da lógica de alocação das unidades fabris das empresas multinacionais que controlam o mercado em nível mundial. A criação de um marco regulatório mais rígido dos agrotóxicos tem sido foco de tensão e desarticulação de políticas, devido à intensificação do consumo e demanda de pleitos de registro. O objetivo deste artigo é discutir a insuficiência ou a falta de coordenação de diferentes políticas que incidem sobre a indústria de agrotóxicos no Brasil. Propõe-se uma estratégia de coordenação voltada à promoção e combinação de condições de sustentabilidade e competitividade, tendo como foco o estímulo à inovação tecnológica.
Referência(s)