As notícias sem jornalistas: uma ameaça real ou uma história de terror?
2010; Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo; Volume: 6; Issue: 1 Linguagem: Português
10.25200/bjr.v6n1.2010.246
ISSN1981-9854
Autores Tópico(s)Media and Communication Studies
ResumoO jornalismo como profissão e know-how está preso em um turbilhão de mudanças O fim dos jornais não significaria automaticamente o fim do jornalismo ou dos jornalistas, mas fica difícil imaginar como o colapso da instituição, poderia ocorrer sem provocar um terremoto na definição e na prática do jornalismo, que, como cultura profissional com habilidades codificadas e características, corre o risco de ser diluído e transformado no contínuo nebuloso daqueles já chamados “funcionários da informação”. Este artigo vai sugerir como várias tendências contemporâneas estão desafiando e redefinindo a prática jornalística. O objetivo aqui é defender a possibilidade de definir o jornalista como alguém que coleciona fatos que não estão numa tela no seu escritório, como alguém que fala para as audiências que não sejam apenas consumidores e como alguém que mantém autonomia suficiente para praticar as aptidõesde um verificador crítico das notícias.
Referência(s)