Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Suplementação energética ou energético-protéica para vacas leiteiras em pastagem de quicuio (Pennisetum clandestinum) no Planalto Sul de Santa Catarina

2018; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL; Volume: 36; Issue: 2 Linguagem: Português

10.22456/1679-9216.17274

ISSN

1679-9216

Autores

Cláudio Eduardo Neves Semmelmann, Ênio Rosa Prates, Ivan Pedro de Oliveira Gomes, André Thaler Neto, Júlio Otávio Jardim Barcellos,

Tópico(s)

Agriculture Sustainability and Environmental Impact

Resumo

Em sistemas de produção de leite baseados em pastagem o tipo de suplemento concentrado mais adequado depende da qualidade do volumoso. O efeito da suplementação energética ou energético-protéica sobre a produção de leite de vacas leiteiras mantidas em pastagem com predominância de quicuio ( Pennisetum clandestinum) foi avaliado em um experimento conduzido no Setor de Gado Leiteiro do CAV/UDESC em Lages, SC, durante os anos de 2001, 2002 e 2003. A cada ano, foram utilizadas 10 vacas da raça Holandesa em lactação, mantidas sob pastejo rotacionado. As vacas foram suplementadas, de acordo com a produção de leite, com concentrado energético (9% de PB) ou energético-protéico (20% de PB). O nível de PB no suplemento concentrado não afetou a produção de leite (P>0,05), com produções médias de 15,67 ± 0,20 e 15,66±0,20 kg/vaca/dia para 9 e 20% de PB, respectivamente. A pastagem de quicuio apresentou média de 15,8% de proteína bruta na matéria seca (MS) e disponibilidade de 3335 kg/MS/ha por ciclo de pastejo, com resíduo de 2032 kg/MS/ha, equivalente a uma utilização média de 39% da MS disponível (avaliada acima de 5 cm de altura). Para vacas leiteiras no terço médio e final de lactação pastejando quicuio, a suplementação energética foi suficiente, não havendo necessidade de suplementação protéica.

Referência(s)