Exercise and airway injury in athletes.

2013; National Institutes of Health; Volume: 26; Issue: 1 Linguagem: Português

Autores

Mariana Couto, Diana Silva, Luís Delgado, André Moreira,

Tópico(s)

Thermoregulation and physiological responses

Resumo

Olympic level athletes present an increased risk for asthma and allergy, especially those who take part in endurance sports, such as swimming or running, and in winter sports. Classical postulated mechanisms behind EIA include the osmotic, or airway-drying, hypothesis. Hyperventilation leads to evaporation of water and the airway surface liquid becomes hyperosmolar, providing a stimulus for water to move from any cell nearby, which results in the shrinkage of cells and the consequent release of inflammatory mediators that cause airway smooth muscle contraction. But the exercise-induced asthma/bronchoconstriction explanatory model in athletes probably comprises the interaction between environmental training factors, including allergens and ambient conditions such as temperature, humidity and air quality; and athlete's personal risk factors, such as genetic and neuroimmuneendocrine determinants. After the stress of training and competitions athletes experience higher rate of upper respiratory tract infections (URTI), compared with lesser active individuals. Increasing physical activity in non-athletes is associated with a decreased risk of URTI. Heavy exercise induces marked immunodepression which is multifactorial in origin. Prolonged, high intensity exercise temporarily impairs the immune competence while moderate activity may enhance immune function. The relationship between URTI and exercise is affected by poorly known individual determinants such genetic susceptibility, neurogenic mediated immune inflammation and epithelial barrier dysfunction. Further studies should better define the aetiologic factors and mechanisms involved in the development of asthma in athletes, and propose relevant preventive and therapeutic measures.Os atletas olímpicos têm um risco aumentado de asma e alergia, principalmente aqueles que participam em desportos de resistência, tais como natação ou corrida, e em desportos de inverno. Os mecanismos clássicos subjacentes à asma induzida pelo exercício (AIE) incluem a hipótese osmótica, por desidratação das vias aéreas. Devido à hiperventilação, a evaporação da água da superfície das vias aéreas estimula o movimento da água a partir das células vizinhas, resultando em contração celular e libertação de mediadores inflamatórios que causam a contração do músculo liso. Mas o modelo explicativo de AIE/broncoconstrição em atletas provavelmente inclui a interação entre fatores ambientais, incluindo fatores relacionados com o treino, alérgenos e condições ambientais, tais como temperatura, humidade e qualidade do ar, bem como fatores de risco pessoais do atleta, como determinantes genéticos e neuroimuno- endócrinos. Os atletas, comparativamente a indivíduos menos ativos, têm maior taxa de infeções das vias aéreas superiores (IVAS) após o stress do treino e competições. O aumento da atividade física em indivíduos não-atletas associa-se a uma diminuição do risco de IVAS. O exercício intenso induz imunodepressão marcada, de origem multifatorial. A atividade física moderada pode melhorar a função imunológica, enquanto o exercício de alta intensidade, prolongado, prejudica temporariamente a capacidade imunológica. A relação entre exercício e IVAS é afetada fatores pouco conhecidos, incluindo determinantes individuais de suscetibilidade genética, inflamação neurogénica imunologicamente-mediada e disfunção da barreira epitelial. Os fatores etiológicos e mecanismos envolvidos na asma em atletas deverão ser alvo de estudos futuros no sentido de permitir propor medidas pertinentes de prevenção e terapêutica.

Referência(s)