
Estudo comparativo da força muscular da mão entre cadetes homens e mulheres da Força Aérea Brasileira
2009; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 16; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s1809-29502009000200009
ISSN2316-9117
AutoresMarcela Donatelli Meibach Teixeira, Daniele Aparecida Gomes, Gláucia Helena Gonçalves, Suraya Gomes Novais Shimano, Antônio Carlos Shimano, Marisa de Cássia Registro Fonseca,
Tópico(s)Occupational Health and Performance
ResumoO objetivo do estudo foi quantificar a força muscular da mão, nos movimentos de preensão palmar e três tipos de pinça, comparando os cadetes homens e mulheres. Foram avaliados 31 cadetes da Academia da Força Aérea Basileira, sendo 17 homens e 14 mulheres, com os dinamômetros Jamar e Preston Pinch Gauge. A média de preensão das mulheres foi de 31,4 kgf no lado dominante e 29,3 kgf no lado não-dominante; nos homens, foi 43,6 e 41,2 kgf, respectivamente (p<0,01). Na pinça lateral, a média feminina foi de 7,4 kgf e masculina, 10,2 kgf, no lado dominante (p<0,01); na pinça trípode, a média das mulheres foi de 7,2 kgf no lado dominante e 7,1 kgf do lado não-dominante; nos homens, foi respectivamente de 9,8 kgf e 9,5 kgf (p<0,01); na pinça polpa-a-polpa, as médias femininas foram de 4,9 e 4,6 kgf nos lados dominante e não-dominante; dos homens, foram de 6,5 e 5,7 kgf nos lados dominante e não-dominante, respectivamente (p<0,01). A força de preensão palmar, pinça lateral, pinça trípode e pinça polpa-a-polpa foi significantemente maior nos cadetes masculinos do que nas mulheres. Ambos os sexos mostraram mais força do lado dominante do que no não-dominante, exceto na pinça trípode. Quando comparados à população em geral, há pouca diferença dos valores obtidos nos cadetes, tanto em relação ao sexo quanto à dominância. Esses achados podem ser relevantes na avaliação fisioterapêutica e para o desempenho desses pilotos.
Referência(s)