
OS “DETETIVES” DOS ROMANCES POLICIAIS MÍSTICO-RELIGIOSOS
2015; Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara; Volume: 12; Issue: 2 Linguagem: Português
10.21709/casa.v12i2.7206
ISSN1679-3404
Autores Tópico(s)Literature, Culture, and Criticism
ResumoTendo em vista que o detetive é o personagem mais importante da narrativa policial, este trabalho analisa, sob o viés da semiótica discursiva, a caracterização do perfil dos sujeitos que realizam as investigações nos chamados “romances policiais místico-religiosos” mais vendidos no Brasil de 1980 a 2009. Nessas narrativas, além de encontrar o sujeito que realizou o crime e entregá-lo a um destinador-julgador, responsável por sua punição, o “detetive” deve proteger um segredo místico-religioso pertencente a uma sociedade fechada. Além de não serem sujeitos extraordinários (como Auguste Dupin, Sherlock Holmes, Hercule Poirot etc.), os “detetives” dos romances policiais místico-religiosos nem sempre conseguem ser eficazes no cumprimento de suas tarefas.
Referência(s)