Artigo Produção Nacional Revisado por pares

LAS COMUNIDADES DE DEFENSA COMO HERRAMIENTAS DE LEGITIMIDAD DE LOS LIBROS BLANCOS DE LA DEFENSA

2012; Volume: 1; Issue: 26 Linguagem: Português

ISSN

2316-4891

Autores

Claudio Luis Weber Orellana, Esteban Andrés Ravaioli, Adriana Aparecida Marques,

Tópico(s)

International Relations in Latin America

Resumo

A pesquisa e desenvolvida procurando dar solucao a falta de informacao atualizada respeito da importância das Comunidades de Defesa nos processos de elaboracao dos Livros Brancos da Defesa de Argentina e Chile. A investigacao foi conduzida ao longo do bienio 2011-2012, no âmbito do programa de mestrado em Ciencias Militares da Escola de Comando e Estado-Maior do Exercito (ECEME). A abordagem foi interdisciplinar, buscando elementos de analise no âmbito da Ciencia Politica e das Ciencias Militares. A importância da investigacao radica em determinar qual e o nivel de legitimidade que as Comunidades de Defesa comportando-se como Comunidades Epistemicas dao ao processo de elaboracao dos Livros Brancos de Argentina e Chile. Uma comunidade epistemica e definida como uma rede de profissionais com reconhecida experiencia e competencia em um determinado campo. Devido a seu conhecimento especializado, as comunidades epistemicas tem suficiente legitimidade na area de Politicas de uma determinada disciplina, Haas (1992). Essas comunidades epistemicas tem algumas caracteristicas que as definem: Agenda comum; Integrada por redes; Sistema de crencas e valores compartilhados; Tamanho compacto; Dao maior enfase as relacoes informais do que as formais; Prestigio e autoridade academica e Diversidade profissional. Alem da revisao da literatura comum a area de estudos – Haas (1992), Hollzmann (1960), & Lehmbruch (1982), um ponto proeminente sera o analise dessa relacao com o contexto politico nacional e regional e os diferentes mecanismos no momento da elaboracao das citadas politicas de Defesa. Alias, vai se analisar como eles influenciaram as citadas Comunidades. No caso da Republica Argentina, o Livro Branco do Bicentenario (ao contrario de livro de 1999), foi o produto do trabalho de um arco amplo e proeminente pertencente a comunidade de defesa conformada ha varios anos e cada vez mais capaz: estudiosos de varios ramos do conhecimento, politicos, sociologos, historiadores, membros do judiciario, direitos humanos e militares, dentre outros trabalharam meticulosamente e segundo um plano de trabalho bem elaborado. Extensos debates e seminarios, sempre abertos a sociedade, transmitidos ao vivo pela internet e feitos em todo o pais, tambem contou com a participacao de especialistas internacionais em dos seminarios, dentro e fora do territorio. Assim, foi ampliado essa comunidade epistemica dedicada a lancar as bases da Politica de Defesa Nacional. Para Chile, a rede que participou na preparacao do Livro Branco, chamada Comunidade de Defesa, foi nomeado pela autoridade politica ao entender desde o inicio a Defesa como um bem publico. Assim, tal como expresou Vera (2008): “Tal acao poderia produzir os grupos de interesse designados manifestaram diferencas manifestas de ideias que garantam o seu estatuto democratico. Assim, a diversidade de atores garantirem a pluralidade de opinioes, incluindo opinioes diferentes sobre problemas complexos, permitindo a negociacao e consenso, que se traduz em compromisso e responsabilidade”. Alem do anterior, e importante destacar que a Comunidade da Defesa de Chile a fortalecido tres processos de elaboracao de Livros Brancos com uma extensa quantidade de Seminarios e Foros tanto no âmbito nacional como Internacional. As conclusoes referidas as particularidades de cada pais, quanto as comuns de ambos os processos permitirao potenciar futuros processos de elaboracao de Livros Brancos na Regiao Latino-americana.

Referência(s)