Artigo Acesso aberto Produção Nacional

O insólito e as espacialidades moventes: uma análise do devir-animal em Axolotes, de Cortázar

2013; UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ; Volume: 1; Issue: 37 Linguagem: Português

10.18542/moara.v1i37.1352

ISSN

2358-0658

Autores

Marisa Martins Gama-Khalil,

Tópico(s)

Borges, Kipling, and Jewish Identity

Resumo

O estudo parte da análise do conto “Axolotes”, de Julio Cortázar, com o objetivo de demonstrar a relação entre a constituição do fantástico e a construção das espacialidades da obra, espacialidades, como a dos corpos do narrador e do axolote, verificando como tais corpos situam-se como espaço de devir. Para iluminar a análise, também enfocaremos alguns aspectos do conto “O espelho”, de João Guimarães Rosa, e das narrativas “Um animal sonhado por Kafka” e “A bao a qu”, inseridas em O livro dos seres imaginários, de Jorge Luis Borges e Margarita Guerrero. O processo metamórfico que ocorre nas narrativas supracitadas pode ser entendido como exercícios de animalidade que são desencadeados pelas personagens no sentido de testar os limites entre a razão e a imaginação, entre o real e o irreal.

Referência(s)