
BARTLEBY, O INTRUSO
2014; UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI; Volume: 3; Issue: 3 Linguagem: Português
10.47295/mgren.v3i3.801
ISSN2317-0433
Autores Tópico(s)Literature, Culture, and Criticism
ResumoO presente artigo faz uma leitura da novela de Herman Melville, Bartleby, o escrivão , a partir de e com ensaio filosófico de Jean-Luc Nancy, O intruso , no qual a noção de intruso é pensada como um corpo estranho ao qual é impossível estar “imune”. A partir da experiência de um transplante de coração, mas tendo em vista a questão do estrangeiro no corpo social, Nancy problematiza a noção de “humano” assim como a noção do corpo como algo fechado e acabado, inerente à cultura ocidental moderna, para pensar o corpo como algo nem aberto, nem fechado, mas passível de “contaminações” e mutações, relacionando, assim, corpo individual e corpo coletivo. O presente texto pretende, portanto, pensar a figura de Bartleby nesse viés, dialogando também com a leitura proposta por Gilles Deleuze. DOI: https://doi.org/10.47295/mgren.v3i3.801
Referência(s)