Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Capitalismo e Revolução

2010; UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA; Volume: 2; Issue: 1 Linguagem: Português

10.9771/gmed.v2i1.9604

ISSN

2175-5604

Autores

Francisco Máuri de Carvalho Feitas,

Tópico(s)

Brazilian History and Foreign Policy

Resumo

<span style="font-size: 10pt; color: black; font-family: Garamond; mso-fareast-font-family: Batang; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA;">O presente estudo foi movido pela nova crise cíclica do capitalismo procurando resgatar sua relação histórica com a revolução. O autor ao perquirir sobre a relação entre capitalismo e imperialismo (causa) e seu sucedâneo a <em style="mso-bidi-font-style: normal;">revolução</em> (conseqüência histórica), entende não ser possível se ater apenas à visão econômica da historia, eis que não se pode prescindir de uma visão histórica da economia, pois não há nenhuma separação insuperável entre economia e história. No estudo afirma-se a teoria marxista como sendo aquela que melhor explica a evolução das relações econômicas nas sociedades humanas no transcurso de um longo e conflituoso processo histórico. Para Marx </span><span style="font-size: 10pt; color: black; font-family: Garamond; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-family: Arial; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA;">a permanência do primado do capital inviabiliza a realização das demandas da classe operária. É a <em style="mso-bidi-font-style: normal;">revolução</em> e não a educação o mecanismo utilizado para demolir a ordem jurídica e econômica capitalista. O opúsculo <em style="mso-bidi-font-style: normal;">Glosas Críticas ao artigo ‘O rei da Prússia e a reforma social</em>’, é o ponto chave do itinerário intelectual à compreensão da sublevação dos tecelões da Silésia como marco de uma nova fase do pensamento de Marx, ao incorporar definitivamente a <em style="mso-bidi-font-style: normal;">revolução</em> socialista como parteira da história. O objetivo deste estudo é contrapor-se à falsificação em curso do marxismo que a todo custo procura impedir o desvelar das sutis mentiras da ideologia neoliberal, para resgatar a obra marxista e seu verdadeiro valor, não como dogma, como dizia Engels, mas como guia para a ação. Nas considerações finais afirmo: 1. O marxismo não pode ser reduzido à simples disciplina universitária por uma simples questão: ele só pode ser reencontrado em sua totalidade a partir do movimento obreiro revolucionário, isto é, em sua estreita relação com a luta de classes, fora da qual perde todo seu significado histórico e filosófico, bem como sua importância política e revolucionária. 2. A</span><span style="font-size: 10pt; color: black; font-family: Garamond; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA;"> <em style="mso-bidi-font-style: normal;">revolução</em> é parte indissociável do processo da transformação social, quer dizer, a <em style="mso-bidi-font-style: normal;">revolução</em> está posta como questão incontornável para aqueles que acreditam e lutam pela edificação da <em style="mso-bidi-font-style: normal;">sociedade comunista</em>. </span>

Referência(s)