"Desde Piso e Marcgrave que ninguém com curiosidade tolerável descreveu a natureza brasileira": os relatos de Cook, Banks e Parkinson e a construção de imagens do Brasil colonial
2011; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/2236-463320110104
ISSN2236-4633
Autores Tópico(s)Travel Writing and Literature
ResumoResumo Partindo de uma reflexão sobre a fronteira colonial, este artigo pretende lançar a discussão em torno da noção do mar como fronteira. Na sua atracção pela fronteira continental, os historiadores secundarizam a fronteira marítima. Partindo de um estudo de caso - a primeira viagem de circum-navegação de James Cook e os relatos a ela associados - pretende-se contribuir para um melhor entendimento da fronteira colonial brasileira, bem como da forma como Impérios Europeus do século XVIII se pensavam a si e nas suas relações com os outros Impérios; e ainda, de como a Europa das Luzes se considerava quando se relacionava com as colónias de matriz europeia estabelecidas nos trópicos, ou, neste caso concreto, com o Brasil colonial.
Referência(s)