
A REPRESENTAÇÃO DA MALHAÇÃO DE JUDAS NO SÁBADO DE ALELUIA NA AQUARELA DE JEAN-BAPTISTE DEBRET
2015; Volume: 1; Issue: 11 Linguagem: Português
10.36311/1808-8473.2014.v1n11.4631
ISSN1808-8473
Autores Tópico(s)Literature, Culture, and Criticism
ResumoO presente artigo tem como objetivo ressaltar a importância dos registros pictóricos do artista francês Jean-Baptiste Debret durante sua estadia no Brasil nos anos de 1816 a 1831. Nascido na França do século XVIII, Debret inicia sua carreira artística no ateliê de Jacques-Louis David (considerado posteriormente, o mestre do Neoclássico). Após se destacar com pinturas históricas e representar o imperador Napoleão de maneira majestosa, o artista integra a “Missão Artística Francesa” e reside durante quinze anos no Brasil. É nos trópicos que seu traçado adquiriu novas formas, distintas abordagens temáticas, entre as quais figuram negros e mestiços no seu cotidiano, em pleno processo de adaptação e de hibridismo cultural. Será por meio da análise da aquarela Queima de Judas (1823) que iniciaremos nossa discussão sobre a Malhação de Judas no Sábado de Aleluia, excepcionalmente representada por Debret; onde o artista nos revela a exuberância das festividades e das cores.
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