Artigo Acesso aberto

ATUAÇÃO PROFISSIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE FACE À IDENTIFICAÇÃO E NOTIFICAÇÃO DA VIOLÊNCIA INFANTO-JUVENIL

1970; Secretary of Health of the State of Bahia; Volume: 35; Linguagem: Português

10.22278/2318-2660.2011.v35.n0.a151

ISSN

2318-2660

Autores

Maria do Carmo Campos Santos Lima, Maria Conceição Oliveira Costa, Marc Bigras, Marcos Antônio Oliveira Santana, Técia Daltro Borges Alves, Ohana Cunha do Nascimento, Mariana Rocha da Silva,

Tópico(s)

Injury Epidemiology and Prevention

Resumo

participação dos profissionais da Atenção Básica em Saúde e a inserção na comunidade, por meio da Estratégia de Saúde da Família (ESF), podem favorecer a identificação precoce dos fatores de risco para a violência e a intervenção nas situações de vulnerabilidade. O objetivo deste estudo é analisar atuação dos profissionais da ESF e das Unidades Básicas de Saúde (UBS) em Feira de Santana, Bahia, no ano de 2008, quanto à identificação e notificação de crianças e adolescentes vitimizados pela violência física e sexual. Trata-se de estudo exploratório, com amostragem aleatória (582), estratificada por conglomerado, segundo tipo de Unidade e categoria profissional, utilizando questionário sigiloso. Foram calculados Qui-quadrado/Pearson e Razão de Prevalência. Os resultados apontam que 88,9% dos profissionais eram mulheres; 62,8% da ESF; os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e os Técnicos de Enfermagem identificaram casos na visita domiciliar e por informação de terceiros, enquanto Médicos e Enfermeiros, na consulta Segundo relato dos profissionais, a violência física e sexual foi mais frequentes entre vítimas com até 11 anos e sexo feminino (67,9%). A notificação foi citada por 56,9%, embora 17,8% dessas tenham sido efetuadas pelo profissional; notificação nos Conselhos Tutelares (45,2%) e Delegacias (33,6%). Conclui-se que a identificação de casos mostrou associação positiva e significante com profissional do sexo feminino, com filhos, experiência entre 6 e 10 anos, categoria de médicos, enfermeiros e ter capacitação prévia. Embora sem significância estatística, os ACS e profissionais da ESF, comparados às outras categorias, mostraram importante atuação na identificação de casos de violência.

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