
Qualidade de vida e tratamento hemodialítico: avaliação do portador de insuficiência renal crônica
2009; UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS; Volume: 11; Issue: 4 Linguagem: Português
10.5216/ree.v11i4.33224
ISSN1518-1944
AutoresJacqueline Andréia Bernardes Leão-Cordeiro, Virgínia Visconde Brasil, Antônio Márcio Teodoro Cordeiro Silva, Lizete Malagoni de Almeida Cavalcante Oliveira, Laidilce Teles Zatta, Ana Cláudia de Carvalho Mello Silva,
Tópico(s)Public Health in Brazil
ResumoOs relatos de portadores de insuficiência renal crônica em hemodiálise sobre as alterações em seu cotidiano após o início do tratamento motivaram indagar quais aspectos têm alterado a qualidade de suas vidas (QV). Estudo descritivo exploratório objetivando avaliar a QV dos portadores de doença renal crônica em hemodiálise, por meio do instrumento Kidney Disease and Quality of Life Short Form (KDQOL-SF). Foram entrevistados 72 pacientes em Goiânia - Brasil, entre abril e maio de 2005. A maioria (52,8%) era do sexo masculino, idade média 51,1 ± 16,6 anos, católica, renda menor que 2 salários mínimos ou não trabalhava, tinha companheiro fixo e fazia hemodiálise há menos que 60 meses. Os maiores escores foram obtidos nas Dimensões “Estímulo por Parte da Equipe de Diálise” (88,37), “Qualidade da Interação Social” (80,83) e “Função Cognitiva” (80,74). As Dimensões “Função Física” (20,49) e “Papel Profissional” (22,22) obtiveram os menores escores. A percepção dos indivíduos nas Dimensões do KDQOL-SF foi influenciada pela religião, gênero, idade, tempo de tratamento, presença de companheiro fixo, escolaridade, se residia sozinho e pelo trabalho. Conclui-se que o indivíduo em hemodiálise sofre alterações na sua QV, as quais indicam que aspectos estão influenciando-a negativamente e que podem direcionar ações dos profissionais.
Referência(s)