
Fechamento percutâneo da comunicação interventricular muscular congênita
2008; Elsevier BV; Volume: 16; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s2179-83972008000200017
ISSN2179-8397
AutoresCarlos Augusto Cardoso Pedra, Simone R. F. Pedra, Cristiane Félix Ximenes Pessotti, Maria Virgínia Tavares Santana, Ieda Biscegli Jatene, Mônica Satsuki Shimoda, César Esteves, Sérgio Luíz Navarro Braga, Maria Fernanda Silva Jardim, Justo Santiago, Valmir F. Fontes,
Tópico(s)Cardiac Valve Diseases and Treatments
ResumoINTRODUÇÃO: O tratamento percutâneo da comunicação interventricular (CIV) congênita vem sendo realizado com bons resultados nos últimos 10 anos. Relatamos nossa experiência com a oclusão percutânea da CIV muscular congênita com próteses Amplatzer, avaliando exeqüibilidade, segurança e eficácia do método. MÉTODO: No período de setembro de 2002 a dezembro de 2007, foram realizados 9 procedimentos em múltiplos centros em 8 pacientes não-consecutivos (mediana de idade de 6 anos e de peso de 26 kg), sob anestesia geral e monitoração pela ecocardiografia transesofágica. Todas as CIVs eram únicas (7 na região trabecular média e 1 na porção anterior) e tinham diâmetro médio de 6,0 ± 2,1 mm. Houve embolização imediata de um dispositivo com resgate percutâneo. O procedimento foi repetido com sucesso após um ano. Todos os casos restantes foram realizados com sucesso, sem complicações maiores. O índice de oclusão foi de 100% no seguimento. CONCLUSÃO: Nessa pequena série de pacientes, a oclusão percutânea da CIV muscular congênita única com próteses Amplatzer foi um procedimento de fácil execução, seguro e altamente eficaz.
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