
Ação da uleína sobre a produção de óxido nítrico em células RAEC e B16F10
2007; Springer Science+Business Media; Volume: 17; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s0102-695x2007000200010
ISSN1981-528X
AutoresWesley Maurício de Souza, Fabrício Brehmer, Lia S. Nakao, Andréa Emília Marques Stinghen, Cid Aimbiré de Moraes Santos,
Tópico(s)Electrochemical sensors and biosensors
ResumoFoi investigada a influência da fração rica em alcalóides e da substância majoritária desta fração, uleína, isolada das cascas de Himatanthus lancifolius (Muell. Arg.) Woodson, Apocynaceae, popularmente conhecida como agoniada, sobre a produção de óxido nítrico em células RAEC e B16F10 e a correlação com a atividade antioxidante. Os ensaios de atividade antioxidante foram realizados utilizando os métodos de redução do complexo fosfomolibdênico e o da redução do radical livre DPPH. Os resultados demonstraram uma atividade antioxidante de 59,3 ± 0,8% para a fração alcaloídica, enquanto que, para a uleína, esse efeito foi de 0,5 ± 0,1% no ensaio de redução do complexo fosfomolibdênico. No ensaio do DPPH, a fração alcaloídica apresentou IC50 = 196,3 ± 8,9 µg/mL e para a uleína 6475,0 ± 25,0 µg/mL. A uleína, principal alcalóide da fração, estimulou uma produção máxima de óxido nítrico nas concentrações de 0,1 µg/ml (20,9 ± 1,4 µM) e 1 µg/ml (41,1 ± 0,2 µM) utilizando células RAEC e B16F10, respectivamente, demonstrando que o efeito da uleína nas células ocorre através de estímulos nas vias de produção de óxido nítrico e não por um efeito sequestrante de radical livre.
Referência(s)