MECANISMO FISIOLÓGICOS E BIOQUÍMICOS DO ABACAXI ORNAMENTAL SOB ESTRESSE SALINO
2011; UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ARIDO; Volume: 24; Issue: 3 Linguagem: Português
ISSN
1983-2125
AutoresB. S. da S. Mendes, Lília Willadino, Patrícia Carneiro da Cunha, Ronaldo Alves de Oliveira Filho, Terezinha Rangel Câmara,
Tópico(s)Banana Cultivation and Research
ResumoAs bromeliaceas sao plantas rusticas e de beleza exotica, apreciadas por consumidores do mundo inteiro. A especie Ananas porteanus Hort Veitch ex C. Koch, particularmente, apresenta grande potencial para floricultura. Essas plantas aclimatam-se com relativa facilidade a condicoes ambientais adversas como as encontradas no semi-arido brasileiro. Para avaliar a tolerância a salinidade do A. porteanus foram constituidos dois tratamentos, um sem a adicao de NaCl (controle) e outro com 80 mmol L-1 de NaCl. O experimento foi conduzido durante 90 dias e foram avaliadas, na parte aerea: biomassa seca, teores de cloreto, sodio e potassio, relacao Na+/K+, teores de prolina, carboidratos soluveis totais, proteinas soluveis, fenois totais, atividade da peroxidase, teores de clorofila “a” e “b” e dano de membrana. As plantas de A. porteanus submetidas ao tratamento com cloreto de sodio foram capazes de manter a integridade da membrana a niveis proximos daqueles encontrados nas plantas controle, sendo a manutencao da integridade membranar consequencia, em parte, da maior atividade da peroxidase. O incremento nos teores de prolina e proteinas parece ser tambem uma das estrategias dessa especie para fazer frente aos danos gerados pelo excesso de NaCl, assim como o incremento nos teores de clorofila. Os carboidratos soluveis aparentemente nao sao osmolitos utilizados para ajuste do potencial osmotico nas plantas submetidas a 80 mmol L-1 de NaCl. As alteracoes metabolicas ocorridas nas plantas de A. porteanus submetidas ao tratamento com cloreto de sodio conduziram a uma nova homeostase que resultou na tolerância da planta a magnitude do estresse salino imposto.
Referência(s)