Ynari, à luz do mínimos
2010; Associação Sul-Rio-Grandense de Pesquisadores em História da Educação (ASPHE); Volume: 6; Issue: 1 Linguagem: Português
10.22456/1981-4526.13410
ISSN1981-4526
Autores Tópico(s)Literature, Culture, and Criticism
Resumo‘Espremer um sonho’ este é o segredo em formato de prefácio sussurrado pelo angolano Ondjaki ao anunciar a obra Ynari – a menina das cinco tranças, cujo título e subtítulo nos remetem para toda uma cosmogonia envolta pelo nome da protagonista, o número ‘cinco’ e a palavra ‘trança’. Temas como a guerra, a paz, a memória perpassam o texto, simbolizados por uma menina, por um homem pequeno e pelos mais-velhos. O gênero escolhido pelo autor coloca lado a lado o modelo eurocêntrico do ‘era uma vez’ e ‘ como dizem os mais-velhos, foi assim que aconteceu...’ como forma tradicional do missosso; revelando-nos a união de planos que se processam no esteio da acumulação: uma estória contada nas línguas do mundo.
Referência(s)