Artigo Produção Nacional Revisado por pares

Relações taxonômicas entre os algodoeiros mocó e Gossypium mustelinum do Nordeste Brasileiro

1998; Embrapa Informação Tecnológica; Volume: 33; Issue: 10 Linguagem: Português

ISSN

1678-3921

Autores

Eleusio Curvêlo Freire, J. de A. N. Moreira, José Wellington dos Santos, F. P. de Andrade,

Tópico(s)

Rural Development and Agriculture

Resumo

O algodoeiro moco ( Gossypium hirsutum r. marie-galante Hutch., Malvacea) cultivado no Nordeste brasileiro e de origem desconhecida e somente conjecturas podem ser feitas acerca do seu aparecimento na regiao. O objetivo do presente estudo foi comparar o 'moco' com o G. mustelinum Miers, com a finalidade de contribuir para o esclarecimento da sua origem para a classificacao botânica. O estudo foi conduzido comparando-se o G. mustelinum com sete tipos de 'moco' representados pelos mocozinho, moco-vale-do-serido, francisco-raimundo, fibra creme, moco melhorado e, finalmente pelos mocos com tendencia para G. barbadense , com proximidade para o G. mustelinum . As variaveis estudadas foram tomadas nas folhas, bracteas e flores, medidas em cinco plantas selecionadas ao acaso, antes do florescimento. O metodo consistiu na analise de conglomerados, dos componentes principais, e na analise discriminante canonica. Os resultados favorecem a hipotese de que o G. mustelinum nao pode ser considerado um dos precursores do algodoeiro moco em cultivo no Nordeste brasileiro.

Referência(s)