Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO DE BARÃO DE COTEGIPE, RS: POTENCIALIDADE PARA O ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

2014; UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA; Volume: 66; Issue: 1 Linguagem: Português

10.14393/rbcv66n1-43902

ISSN

1808-0936

Autores

Franciele Francisca Marmentini Rovani, Maria da Graça Barros Sartori, Roberto Cassol,

Tópico(s)

Geography and Environmental Studies

Resumo

Esta pesquisa teve como objetivo analisar a vulnerabilidade natural à perda de solo e o potencial social do município de Barão de Cotegipe, RS, e integrá-los no mapa de zoneamento ecológico-econômico. Para tanto, criou-se um banco de dados espaciais em um ambiente de Sistemas de Informações Geográficas com auxílio do software Spring versão 5.0.6. No mapa de vulnerabilidade natural à perda de solo utilizou-se como base as informações referentes à geomorfologia, geologia, solos, vegetação/uso e ocupação da terra, e o mapa de potencial social foi elaborado de acordo nos potenciais natural, humano, produtivo e institucional, ambos por meio da álgebra de mapas. Como resultado destaca-se o mapa de vulnerabilidade natural à perda do solo que representou unidades estáveis com predomínio dos processos formadores do solo, e unidades moderadamente vulneráveis, prevalecendo os processos erosivos. O mapa de potencial social apresentou um equilíbrio entre o dinamismo e a restrição, ou seja, não foram identificadas unidades com potencial alto, nem baixo. No mapa de zoneamento ecológico-econômico prevaleceram às unidades produtivas de expansão (59,08%), possibilitando o desenvolvimento do potencial produtivo de maneira sustentável e dinâmica, e as unidades críticas de conservação (40,21%), caracterizadas pela elevada vulnerabilidade natural e baixa potencialidade. Com relação às unidades produtivas de consolidação, consideradas ideais, estas representaram somente 0,05% da área municipal, enquanto que as unidades críticas de recuperação representaram 0,66%, devido ao alto potencial social e a elevada vulnerabilidade natural.

Referência(s)