Artigo Produção Nacional

COMPARAÇÃO DA INCIDÊNCIA, DA PREVALÊNCIA DA COLONIZAÇÃO, E DA RESISTÊNCIA DE Staphylococcus aureus EM DIFERENTES POPULAÇÕES HUMANAS

2013; Uniabeu; Volume: 6; Issue: 13 Linguagem: Português

ISSN

2179-5037

Autores

Victor Maurílio Pinto Bastos, Antônio Neres Norberg, José Tadeu Madeira de Oliveira, Fabiano Guerra Sanches, Oscarino dos Santos Barreto, Nicolau Maués Serra‐Freire,

Tópico(s)

Infective Endocarditis Diagnosis and Management

Resumo

Entre junho/2003 e janeiro/2004, utilizando amostras de secrecao nasal de tres grupos distintos de populacoes humanas, foram comparados indicadores de saude de coeficiente de incidencia, coeficiente de prevalencia da colonizacao, e a resistencia de cepas de Staphylococcus aureus entre as populacoes. O grupo I foi formado por 100 estudantes de um colegio de ensino medio da cidade do Rio de Janeiro, e caracterizado como grupo comunidade; o grupo II foi formado por 150 profissionais de saude em atividade em um hospital, designado grupo hospitalar; o grupo III = grupo isolado, foi composto por 259 indigenas da etnia Terena da aldeia Moreira, municipio de Miranda, estado do Mato Grosso do Sul, Brasil. Os procedimentos laboratoriais foram realizados no Laboratorio de Pesquisa em Doencas Parasitarias da Universidade Iguacu. O material foi semeado em placas de Petri contendo os meios de cultura agar-sangue de carneiro e agar-hipertonico-manitol, incubados em estufa bacteriologica a 37 o C por 24 horas. A identificacao de S. aureus foi realizada por caracteres morfotintoriais face ao metodo de Gram, presenca de hemolise, fermentacao do manitol, provas: de catalase, coagulase e desoxirribonuclease. A cepa padrao utilizada como controle foi a ATCC 25923. Para o teste antimicrobiano, foram utilizados discos impregnados com: penicilina G, gentamicina, clindamicina, eritromicina, oxacilina, vancomicina, ciprofloxacina, sulfametoxazol-trimetropim, nitrofurantoina, rifampicina, cefazolina e ampicilina-sulbactam. Foi comprovada a infeccao por S. aureus no grupo comunidade em 27 estudantes (CP = 27%); todas as cepas isoladas apresentaram boa sensibilidade aos antibioticos testados, exceto a penicilina G. No grupo hospitalar 25 profissionais estavam infectados (CP = 16,7%), e nas cepas isoladas foram observadas altas taxas de variacao na sensibilidade aos antibioticos testados. No grupo isolado, foi calculado CP = 12,4% de amostras positivas, sendo uma delas sensivel a penicilina G. Em 12 (48%) das amostras do grupo isolado, observou-se resistencia a oxacilina. Pela analise estatistica ficou demonstrada maior frequencia de infectados entre os individuos do grupo comunidade (teste binominal; p

Referência(s)