Urolitiase experimental em caprinos: Possíveis causas e profilaxia.
1985; Embrapa Informação Tecnológica; Volume: 20; Issue: 4 Linguagem: Português
ISSN
1678-3921
AutoresMaria Marina Unanian, J. Santa Rosa, A. Emidio Dias Feliciano Silva,
Tópico(s)Bone and Dental Protein Studies
ResumoO experimento foi conduzido no Centro Nacional de Pesquisas de Caprinos, Sobral, CE, para observar as possiveis causas e a profilaxia da urolitiase. Oito caprinos machos, castrados, confinados durante 180 dias, com uma dieta alimentar contendo capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.) ad libitum, 59,5 g/dia de milho, 40 g/dia de torta de algodao e 0,5 g/dia de sal comum, foram divididos em dois grupos, T 1 e T 2 . O grupo T 2 recebeu 0,5 g/100 g racao/dia/animal de cloreto de amonio na racao. Sete caprinos (87,5%), tres de T 1 e quatro de T 2 , apresentaram urolitiase. Os primeiros sintomas apareceram aos 92 dias; a media foi de 120 dias apos o inicio do experimento. Nao houve diferenca no pH da urina dos grupos T 1 e T 2 . O exame de sangue revelou, nos animais afetados, alta concentracao serica de magnesio e fosforo. Post mortem foram encontrados calculos na bexiga, ureteres e uretra. O exame quimico destes revelou fosfato de amonio, calcio e magnesio. A quantidade de cloreto de amonio utilizada na racao, como profilatico, nao diminuiu a incidencia de urolitos. Atribuiu- se a formacao dos calculos a um complexo de causas: dieta, estabulacao e castracao precoce, ou a combinacao destes fatores.
Referência(s)