
Ochratoxin-A incidence in different coffee (Coffea arabica L.) berry fractions
2007; UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS; Volume: 1; Issue: 1 Linguagem: Português
10.25186/cs.v1i1.16
ISSN1984-3909
AutoresSára Maria Chalfoun, Luís Roberto Batista,
Tópico(s)Insect and Pesticide Research
ResumoA ocorrencia de ocratoxina A (OTA) foi estudada em graos de cafe ( Coffea arabica L.) em diferentes fracoes e apos o processamento via seca e via umida. Foram analisadas 289 amostras coletadas em 11 municipios do Sul de Minas Gerais. As de fracoes coletadas foram boia (35), fruto cereja (4), cereja+verde (11), cereja descascado (18), cereja despolpado (2), mistura (97), frutos secos na planta (4), varricao (106) e verde (12). Das 289 amostras analisadas, em 128 ou seja, 44,29%, nao foi detectada a presenca de OTA, em 89 amostras, 30,80%, foi detectada a presenca de OTA em niveis que variaram de 0,1 a 5,0 μg/Kg de cafe. Estes resultados demonstram que 75,09% das amostras analisadas estavam dentro dos limites em estudo da Legislacao Europeia que regulamenta a concentracao maxima de OTA em graos de cafe em 5,0 μg/Kg. Os tipos de cafe cereja, cereja despolpado, cereja descascado verde e seco na planta mostram niveis de contaminacao de OTA abaixo de 5 μg/Kg em sua grande maioria. As fracoes misturas, boia e principalmente a varricao apresentam os maiores indices de contaminacao com OTA acima do limite de 5 μg/Kg. Das amostras de cafe de varricao, em apenas 22,64% das amostras nao foi detectada a presenca de OTA, na grande maioria 77,36% foi detectada a presenca de OTA, sendo que duas amostras apresentaram niveis superiores a 100 μg/Kg de graos de cafe. A varricao que ja e uma parcela que geralmente da origem a um cafe de baixa qualidade, demonstrou no presente estudo, tambem representar uma maior exposicao ao perigo OTA. Com relacao ao potencial toxigenico das especies identificadas ocorrendo em associacao com os graos de cafe, observou-se na Secao Circumdati a maior frequencia de isolados produtores de OTA, especialmente o fungo Aspergillus ochraceus G. Wilh com 95% dos isolados com OTA positivos.
Referência(s)